sexta-feira, 25 de maio de 2012


Filosofia da Educação


       A filosofia da educação é um ramo do pensamento que se dedica à reflexão sobre os processos educativos, à análise do(s) sistema(s) educativo(s), sistematização de métodos didáticos, entre diversas outras temáticas relacionadas com a pedagogia. O seu escopo principal é a compreensão das relações entre o fenômeno educativo e o funcionamento da sociedade.
       São várias as teorias educacionais "tradicionais" e "progressistas".
       A filosofia educacional de Platão foi baseada em sua visão da República ideal, onde o indivíduo era melhor servido ao ser subordinado a uma sociedade justa. Ele defende remover as crianças dos cuidados de suas mães e cuidar delas através do Estado, com grande cuidado para diferenciar as crianças adequadas para as várias castas, a maior delas recebendo a melhor educação, para que elas possam agir como guardiões da cidade e cuidar dos menos aptos. A educação seria holística, incluindo fatos, habilidades, disciplinas físicas, e música e arte, que ele considerava a maior forma de esforço.
       Platão acreditava que o talento não era distribuído geneticamente e portanto deveria ser encontrado em crianças de qualquer classe social. Ele desenvolveu isso ao insistir que aqueles considerados aptos deveriam ser treinados pelo Estado para que fossem qualificados para assumir o papel de uma classe dominante. Isso estabelece, essencialmente, um sistema de educação pública seletiva baseada na premissa que uma minoria educada da população é, por virtude da sua educação, suficiente para uma governança sadia.
Os escritos de Platão contém algumas das seguintes ideias:
        A educação elementar deveria ser confinada para a classe guardiã até a idade de 18 anos, seguido de dois anos de treinamento militar compulsório e depois ensino superior para aqueles que estiverem qualificados. Enquanto que o ensino elementar moldava a alma para responder ao ambiente, o ensino superior ajudava a alma a procurar pela verdade que a ilumina. Tanto os meninos como as meninas recebiam o mesmo tipo de educação. Educação elementar consistia de música e ginástica visando treinar e misturar qualidades gentis e fortes nos indivíduos e criar uma pessoa harmoniosa.
       Ao chegar aos 20 anos, é feita uma seleção. Os melhores receberiam um curso avançado em matemática, geometria, astronomia e harmônica. O primeiro curso na área de ensino superior duraria dez anos. Esse curso seria para aqueles que estão mais aptos para a ciência. Aos 30 anos seria feita uma nova seleção; os qualificados estudariam dialética e metafísica, lógica e filosofia pelos próximos cinco anos. Eles estudariam a ideia do bem e os primeiros princípios dos seres. Depois de aceitar uma posição júnior nas forças armadas por quinze anos, a pessoa teria completado sua educação teórica e prática aos cinquenta anos.

Fonte: Wikipedia

Teoria dos dois mundos

        Platão tentou solucionar o problema dos pré-socráticos, em especial o deixado pela disputa entre Heráclito (que acreditava no movimento com o real) e Parmênides (que, desenvolvendo o "teoria do ser" dentro de um argumento lógico e ontológico) negava o movimento. Com a teoria dos dois mundos de Platão, o mundo inteligível e o mundo sensível, o problema estava aparentemente solucionado.
        Aristóteles de Estagira (384-322) aprendeu bem tal teoria na Academia, tendo se tornado o principal discípulo de Platão. Quando fundou sua própria escola, o Liceu, ele desenvolveu o ensino da filosofia de Platão e iniciou uma revisão crítica desta. Pois Aristóteles, paulatinamente, voltou ao problema da disputa entre Heráclito e Parmênides, acreditando então que a solução de Platão não havia sido suficiente.
        A idéia de que era ilusão que as coisas eram estáveis, como Heráclito defendeu, ou que a mutabilidade era uma ilusão, como Parmênides defendeu, pareceu a Aristóteles não poder ser solucionada pela linguagem platônica de que o mundo mutável (apreendido pelos sentidos) é uma imitação, uma cópia do mundo imutável (apreendido pela razão). Platão falou em mundo das formas e mundo material, sensível, como mundos distintos. Aristóteles manteve essa linguagem, mas localizou a forma e a matéria não em dois mundos de fato, mas como duas características da mesma realidade, e que eram distintas apenas no pensamento humano.
        Para Aristóteles, não cabia a idéia de que as formas eram causas das coisas materiais se, como Platão, admitíramos que a causa ficava em um mundo e a matéria, a coisa, noutro. As formas estariam no mundo tanto quanto as coisas. As formas estariam incorporadas nas coisas, no mesmo mundo, no mundo real, existente, visível. Aristóteles continuou dizendo, como Platão, que a forma era essencial, mas como natureza da coisa, se relacionando com as coisas não pela idéia de cópia e realidade, mas pela idéia de função.
        A matéria das coisas é a substância, como Aristóteles afirmou, e cada substância teria uma essência que seria mais ou menos sua forma, todavia, diferentemente de Platão, essência e substância não se separariam. Se fossem para ser separadas, e poderiam ser, segundo Aristóteles, é porque, no pensamento (e somente no pensamento), trabalhamos em um sentido de fazer abstrações, análises.
        Aristóteles, ao fazer essa virada na filosofia de Platão, redefiniu o papel do filósofo. Este passou a ser aquele que trabalharia com classificações, identificando nas coisas a essência, ou seja, as formas, e os acidentes, mas toda essa observação seria dirigida ao mundo sensível; o mundo, que é um só.
        O que Aristóteles disse foi que Platão não solucionou o problema da mutabilidade versus imutabilidade. Um objeto particular, disse Aristóteles, tem forma e matéria. Isso é uma substância, escreveu ele. Agora, cada substância conteria uma essência, grosseiramente, seria a forma. O filósofo seria aquele que pode, por pensamento, ir fazendo essa distinção e ir catalogando as coisas do mundo, dizendo o que nelas é essencial e o que nelas é acidental. O velho e clássico exemplo, que inclusive serviu durante muito tempo como doutrina, é o do homem: o ser humano, disse Aristóteles, deve ser racional, de modo que isto é parte da essência humana, enquanto que ter ou não cabelo é contingencial.
        Assim, contra o dualismo (ontológico) platônico, que ficou não só como uma característica da metafísica platônica, mas quase que como uma característica de toda metafísica ocidental, Aristóteles trouxe o pluralismo.
        O problema do movimento, em Aristóteles, foi equacionado de outro modo, em termos do que ele chamou de potencialidade e realidade. Cada coisa é em potencial outra, como a semente é em potencial uma árvore. Cada coisa muda na sua parte contingente, mas não na sua essência, de modo que cada coisa possui uma teleologia interna, que a faz entrar em movimento passando do que é potência para o que é ato real.
        A interpretação aristotélica do movimento foi, também, uma teoria causal a respeito do que ele chamou de substância. Assim, ele categorizou os tipos de causas; formais, materiais, eficientes e finais. Substância, para Aristóteles, tem forma e matéria, sendo que a forma é a essência, e esta, por sua vez, tem a ver com a causa formal. Por exemplo, se pensamos em contruir uma boneco a partir de uma pedaço de madeira, temos a forma em nossa mente, e tal forma na nossa mente será a causa formal que criará, quando atuarmos com nosso canivete na madeira, o boneco.
        Agora, a causa material tem a ver com o elemento externo, a própria madeira; sem ela como causa não faríamos o boneco. Todavia, se não botarmos uma certa energia em nosso canivete, nada acontecerá. Quando botamos nosso canivete para funcionar estamos mudando a madeira, transformando-a em boneco, e isso é a causa eficiente ¾ eficientemente causamos o boneco. Se o boneco ficar bom, que era de fato nosso propósito, que ele não desagrade nossos olhos, espelhando proporções agradáveis, isto só ocorreu por conta de um objetivo que tínhamos, uma finalidade, ou, em outras palavras, há aí uma causa final. Com os quatro tipos de causas, eis que então, causa-se o efeito: o boneco.
        Como em Platão, há uma teleologia nessa teoria aristotélica: tudo se movimenta buscando a perfeição. Todavia, se Platão tem as formas perfeitas para serem copiadas pelos elementos mundanos, Aristóteles tem em, cada objeto, um impulso que percorre quatro causas, sendo que a última busca a perfeição.
Teoria da Maiêutica

           A Maiêutica foi elaborada por Sócrates no século IV a.C. Através desta linha filosófica ele procura dentro do Homem a verdade. É famosa sua frase “Conhece-te a ti mesmo”, que dá início à jornada interior da Humanidade, na busca do caminho que conduz à prática das virtudes morais. Através de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz idéias complicadas.
          Sócrates, seu criador, nasceu por volta de 470 ou 469 a.C., na cidade de Atenas. Ao longo de sua vida ocupou alguns cargos públicos, mas seu comportamento sempre foi modelo de integridade e ética. Sua educação se deu principalmente através da meditação, moldada na elevada cultura ateniense deste período. Ele acreditava não ser possível filosofar enquanto as pessoas não alcançassem o autoconhecimento, percebendo assim claramente seus limites e imperfeições. Assim, considerava que deveria agir conforme suas crenças, com justiça, retidão, edificando homens sábios e honestos, ao contrário dos sofistas, que só buscavam tirar vantagens pessoais das situações.
          Sua forma de viver, porém, com liberdade de opinião, considerações críticas, ironia e uma maneira específica de educar, provocaram a ira geral e lhe angariou uma lista de inimigos. Sob a ótica de seus contemporâneos, ele era visto como líder de uma elite intelectual. Acusado de perverter os jovens e de substituir os deuses venerados em sua terra natal por outros desconhecidos, ele negou-se a elaborar uma defesa própria, pois argumentava que seus ensinamentos eram imortais, não algo para ser compreendido e aceito naquele momento, no âmbito da vida material. Assim, preferiu morrer, recusando inclusive a fuga providenciada por seu discípulo Criton, porque não desejava ir contra as leis humanas. Assim, morreu aos 71 anos de idade, vítima da execução à qual fora condenado.
         O filósofo busca o conhecimento através de questões que revelam uma dupla face – a ironia e a maiêutica. Através da ironia, o saber sensível e o dogmático se tornam indistintos. Sócrates dava início a um diálogo com perguntas ao seu ouvinte, que as respondia através de sua própria maneira de pensar, a qual ele parecia aceitar. Posteriormente, porém, ele procurava convencê-lo da esterilidade de suas reflexões, de suas contradições, levando-o a admitir seu equívoco.
         Por intermédio da maiêutica, ele mergulha no conhecimento, ainda superficial na etapa anterior, sem atingir porém um saber absoluto. Ele utilizava este termo justamente porque se referia ao ato da parteira – profissão de sua mãe -, que traz uma vida á luz. Assim ele vê também a verdade como algo que é parido. Seu senso de humor costumava desorientar seus ouvintes, que na conclusão do debate acabavam admitindo seu desconhecimento. Deste diálogo nascia um novo conhecimento, a sabedoria. Um exemplo comum deste método é o conhecido diálogo platônico ‘Mênon’ – nele Sócrates orienta um escravo sem instrução a adquirir tal conhecimento que ele se torna capaz de elaborar diversos teoremas de geometria.
Método Pedagogizador

        O método “pedagogizador” limita-se a instruir, reproduzir conhecimento, aplicar técnicas ao aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado.
Seu suporte é a consideração de que há dois fatores estanques em todos os processos em que algum tipo de
conhecimento seja requerido: um sujeito de conhecimento de um lado, e uma realidade a ser conhecida de outro. A conseqüência para a educação, bem como em termos de propostas pedagógicas, é a restrição à aplicação de técnicas a um sujeito, o aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado. Em contraposição, propomos analisar um modelo calcado na intersubjetividade, mais apto a conduzir para a educação, entendida num sentido construção de pessoas emancipadas, criativas, autônomas. Chamamos este modelo de “modelo educacional”. Mas não consideraremos que diálogo, intersubjetividade, modelo comunicativo, etc., bastem. Será ainda preciso mostrar seus pressupostos teóricos, as implicações decorrentes, e principalmente, como ele pode ser aplicado, aliviando as dificuldades pelas quais passa nossa sociedade, sendo o papel da educação central para compreender essas dificuldades e propor mudanças. Este é um processo complexo, e, evidentemente, a própria educação, especialmente a educação formal, escolar, precisa ser revista com urgência.
        A prática da intersubjetividade, produtora de sujeitos capazes de linguagem e de ação, com opinião e vontade formadas de modo a possibilitar liberdade comunicativa, calcada em razões e argumentações justificadas, legítimas, são os pressupostos de qualquer sociedade democrática, essenciais à educação.As práticas educacionais, ao produzirem indivíduos mais livres, autônomos, e não autômatos, capazes de avaliar seus atos à luz dos acontecimentos, à luz das normas sociais legítimas e legitimadas em processos jurídicos, políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo propósitos sinceros e abertos à crítica, são fundamentais para as práticas educacionais. E estas representam o solo de germinação da ação comunicativa. A importância extrema da educação decorre de ela servir como anteparo à tecnicização, à colonização do mundo da vida pelo sistema, mas também deve servir para intervir no meio dinheiro e poder, de modo a enfrentá-los pela democracia e pelo direito.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

FILOSOFIA MODERNA

A filosofia moderna coloca a razão, sujeito a exigências da fé na idade média, em liberdade e por fim à dependência do ser humano possibilitando seu esclarecimento, colocando o conhecimento ao seu alcance. Representa (na Europa ocidental) uma retomada do pensamento da antiguidade e libertação do conhecimento do controle da igreja poderosa dispensadora da graça divina na idade média.

Embora represente um retorno do pensamento racional à supremacia, e, em particular um novo olhar ao pensamento platônico, a filosofia moderna em declarar que o conhecimento é acessível e alcançável a todos e não faz separação entre o mundo sensível das coisas e o mundo intangível das ideias. Na antiguidade Platão e Aristóteles visaram à formação de uma sociedade perfeita e feliz através da ação conjunta em prol do bem comum (ação política) na polis. Os habitantes da pólis foram considerados homens esclarecidos, esse esclarecimento foi reservado apenas os cidadãos gregos, não foram incluídos as mulheres, as classes trabalhadoras e muito menos os escravos. A filosofia moderna e o iluminismo não restringiam o conhecimento a uma elite social, religiosa ou intelectual, o colocaram ao alcance de todos que desejavam sair da minoridade, da dependência do tutelar de outros. A sociedade moderna (perfeita) seria o resultado do esclarecimento de todos.

Finalizei a introdução desse texto perguntando se essa época da jornada humana pode ser considerada de fato, como interpretada posteriormente pelos historiadores, uma viagem das trevas à luz ou deve ser interpretado como curso natural das coisas à luz do crescer do conhecimento humano? Estou da opinião que a interpretação retrospectiva é falível, porque sempre apresenta a coloração da opinião pessoal do interprete e a própria história nos mostra que, mesmo com todo o esclarecimento da idade moderna a sociedade está longe de romper todas as trevas da ignorância e da opressão. Mesmo não considerando a passagem um rompimento radical, é claro que os efeitos na caminhada do ser humano rumo ao conhecimento pleno foram grandes. Para mim, os pensadores modernos, os radicais iluministas fizeram sua parte da caminhada da humanidade, são responsáveis em grande parte pelo despertar política na Europa, o desenvolvimento científico e principalmente por disponibilizar a população em geral, conhecimento ora restrito aos eruditos.
O que é o racionalismo?

·  Única fonte de origem do conhecimento é a razão
·  Universal – todos são detentores da razão do bom senso; necessário – sempre assim.
·  Modelo de interpretação racionalista do conhecimento - conhecimento matemático; conhecimento predominantemente conceptual e dedutivo;
·  Tendem para um dogmatismo metafísico;
·  Independente de experiência, seguindo as suas próprias leis;
àTodos os juízos que formula, distinguem-se, além disso, pelas características da necessidade lógica e da validade universal. Pois bem, quando se interpreta e alcança todo o conhecimento humano em relação a esta forma de conhecimento, chega-se ao racionalismo.

Entre os defensores do racionalismo destaca-se Platão e Descartes.

Empirismo

è  Fonte ou origem de conhecimento é a experiência sensível
è  Não há ideias inatas ou património a priori.
è  A concepção de mente: tábua rasa.
è  Os empiristas procedem das Ciências naturais (observação, usando a experiência como fonte e base de todo o conhecimento humano)
è  Tendem para o cepticismo metafísico
è  Deriva de factos concretos, recorrendo á evolução do pensamento e do conhecimento humanos. Primeiro, a criança, começa por ter percepções concretas, depois com base nelas vai formar representações gerais e conceitos. Estas iram nascer organicamente da experiência.


                       
                                         Impressões – são mais vivas e intensas
Tipos de percepções:
                                   Ideias – são menos vivas e menos intensas
                                             – são cópias das impressões



Criticismo Kantiano
(articulação entre sentidos e razão)

à Existem duas faculdades de conhecimento:
§    Sensibilidade (recebe representações; objecto é-nos dado)

                                               Espaço:        forma
                             puras:         tempo
  Intuições:
                             Empíricas:                      matéria


Caracteriza-se:
     - receptividade;
     - passividade (capacidade que tem de receber representações na medida em que é afectado de alguma maneira)
Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles
 
           Platão acreditava serem os homens diferentes por natureza, devendo ser colocados em classes que correspondam às diferenças básicas, desenvolveu um plano educacional que atenderia a essa necessidade. Segundo esse plano, os homens seriam selecionados e preparados para trabalhar em uma das três classes por ele enunciadas. Platão procurava empregar a educação para a escolha de homens para os vários deveres de um grupo social. Em cada caso, porém, procurava selecioná-los em termos de sua capacidade, segundo era descoberta pelo próprio sistema educacional. É evidente que Platão considerava a educação uma questão de interesse estatal. Devia ser sustentada e controlada pelo Estado, sendo sua função selecionar e preparar homens para nele servirem. Platão acreditava que, se o Estado adotasse tal sistema educacional, teria uma sociedade ideal, na qual todos se dedicariam ao trabalho para o qual fossem aptos e estivessem preparados, e a sociedade, assim, seria feliz. Aristóteles afirmava que o objetivo da educação é fazer as pessoas virtuosas. O Estado, afirmava ele, deve empregar a educação para criar cidadãos que possam defendê-lo e torná-lo melhor. As teorias de Platão e Aristóteles, ressaltando o emprego da educação pelo Estado como meio de preparar bons cidadãos, não exerceram, em sua época, grande influência na vida de Atenas. Ao contrário, dominava a dos sofistas, na qual a educação se destinava a atender aos interesses individuais. O individualismo daquele tempo não seria logo eliminado por uns poucos filósofos. O povo ouvia-os, mas seguia seus próprios interesses e exigia um tipo de educação que os tornasse mais felizes e lhes proporcionasse maiores êxitos. Viviam empolgados por visões de vitórias pessoais e pela felicidade de certas criaturas; de modo algum sentiam disposição para ouvir os filósofos que davam a entender que o êxito e a felicidade dependiam do bem-estar do grupo. Platão e Aristóteles influenciaram a educação por meio da ética e do conhecimento da vida e da sociedade onde vivem o aprendiz no seu cotidiano.